Em um cenário político agitado, a cidade de Pinheiro vivencia uma nova dinâmica com a candidatura do empresário André da Ralpnet (Podemos), que alia-se ao deputado estadual Othelino Neto (Solidariedade) e à senadora Ana Paula Lobato (PDT). Esta tríade política tem se destacado pelo seus atos controversos e despresiveis praticados as vesperas da eleição deste ano, especialmente com duas adjeções que ecoam sobre o trio: perseguição e tapetão.
O mais recente alvo é a primeira-dama de Pinheiro e candidata a vereadora Layanna Ferreira (PDT). Um pedido de impugnação foi encaminhado ao Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE-MA) pelo ex-procurador da Assembleia Legislativa do Maranhão, Joaquim Adriano de Carvalho Adler Freitas, que representa a senadora Ana Paula, Othelino Neto e André da Ralpnet em vários processos. Este movimento é percebido por muitos como uma ação de perseguição que visa enfraquecer o atual prefeito Luciano Genésio e seu grupo político.
A ação é vista como parte de uma estratégia mais ampla para marginalizar vozes femininas na política local, uma ironia considerando o papel central da senadora sem votos Ana Paula, que anteriormente se apresentava como amiga da Layanna, tratando-a como uma irmã. Este contexto sugere uma traição dos ideais de apoio e unidade entre mulheres na política, evidenciando a complexidade e as dinâmicas de poder no cenário eleitoral.
Este não é um episódio isolado. Em um evento anterior, durante a convenção do Podemos, a candidata a vereadora Professora Rosélia Brito, do Partido dos Trabalhadores (PT), foi impedida de entrar no recinto, juntamente com seus apoiadores, por seguranças e partidários de André da Ralpnet. Até agora, não houve qualquer pronunciamento por parte de André, Othelino ou Ana Paula sobre este incidente, levantando questões sobre a postura do grupo em relação à inclusão e respeito à participação feminina na política.
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Nenhuma das autoridades acima nunca se manifestaram ou emitiram nota sobre a violência política vivenciada pela Professora Rosélia Brito e seus apoioadores na convenção de André da Ralpnet.
Esses eventos sinalizam uma preocupante tendência de silenciamento e exclusão política que parece afetar desproporcionalmente as mulheres. A ausência de comentários públicos ou gestos conciliatórios reflete uma postura de indiferença que contradiz o discurso oficial de muitos políticos em prol da igualdade de gênero.
A situação serve de alerta para os eleitores de Pinheiro e para o público em geral, destacando a importância de eleger representantes que verdadeiramente se comprometam com a pluralidade e o respeito às diversas vozes na esfera política. É crucial que a política não seja um campo de batalhas pessoais, mas um espaço de construção coletiva, inclusão e justiça para todos.