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Treta entre vereador e dublê de candidato levanta debate sobre uso de buchas por caciques partidários em São Luís

Vereador Beto Castro e Vini Jansen

A discussão entre o vereador Beto Castro (Avante) e o dublê de candidato, Vini Jansen (Avante), mostra um lado obscuro da política da capital que é a captação de supostas lideranças para servirem de bucha para caciques partidários.

Essa treta abrir um precedente para investigação do Ministério Público Eleitoral (MPE) e do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) sobre o financiamento de candidaturas fantasmas por meio das famosas buchas eleitorais.

A discussão entre os dois revela um lado obscuro da política da capital, que é a captação de supostas lideranças para servirem de “buchas” para caciques partidários. Muitos estão levando o caso como uma simples briga entre um vereador e o dublê de candidato, mas isso apenas mostra a utilização de nomes com algum potencial para levar votos para partidos e assim bater o coeficiente partidário.

O caso do dublê de candidato Vini Jansen, que se vendeu como um jovem promissor e grande liderança da juventude na capital, iludindo o dono do partido, Beto Castro, pode ter um desdobramento muito diferente do que se possa imaginar. Vini Jansen obteve 161 votos, mas isso não foi suficiente para atingir os resultados que havia prometido, assim, o vereador Beto Castro usou a tribuna da Câmara nesta segunda-feira (14) para chamar Vini Jansen de 171, querendo dizer que ele é mentiroso, mau caráter e inconfiável.

A conclusão é que o vereador que sonhava em fazer dois vereadores correu o risco de ficar de fora porque o dublê de candidato Vini Jansen não teve 1/5 dos votos que havia prometido. Além disso, o uso escancarado de “buchas” para beneficiar caciques partidários e o financiamento dessas lideranças com dinheiro do fundo partidário e outras verbas que não se sabe a procedência também é um problema.

A morte de um sonho! O dublê saiu falando demais sobre um cacique partidário e isso não passará impune. Consequentemente, em 2026 ou 2028, ele pode ficar sem legenda porque se demonstrou ser inconfiável e estupido ao ponto de chamar atenção de forma negativa do Ministério Público Eleitoral e da Justiça Eleitoral, que podem abrir inquéritos para investigar sua candidatura e prints de pagamentos que estão circulando pela internet entre ele e o vereador, que se confirmado poderá ter graves consequencias juridias.

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