Blog Joerdson Rodrigues

Ao contrário do seu antecessor, Carlos Brandão buscará o diálogo e não perseguir os inimigos políticos na Alema

Governador Carlos Brandão

O governador Carlos Brandão (PSB), sempre demonstrou que não é perseguidor e deve buscar a harmonia com o poder legislativo estadual, mesmo após o golpe sofrido pelos que se diziam aliados do Palácio dos Leões.

O golpe arquitetado pelos deputados que, até quarta-feira (14), se diziam aliados e da base do governo não deu certo por pouco e foi baseado na mesma manobra que consagrou o deputado Arnaldo Melo presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão em 2011, quando Ricardo Murad dormiu presidente e acordou um simples deputado sem expressão dentro da Casa.

Como a pólvora molhou e o tiro falhou, a deputada Iracema Vale (PSB) se consolidou novamente presidente da Alema para o biênio 2025/2026, por uma obra do acaso. Embora o governo esteja descontente, isso não deve abrir as portas uma caças às bruxas, dando início a um período de perseguição aos traidores. Ao contrário, será um momento de reflexão, reajuste e diálogos para buscar a harmonia entre os poderes, seguindo um caminho oposto ao seu antecessor, ex-governador Flávio Dino.

Com certeza Dino adotaria medidas radicais que iriam de monitoramento, uso da máquina pública para vigiar e intimidar seus adversários políticos, além de buscar a destruição das suas bases políticas.

Para quem bem lembra, Dino era temido por ser considerado rancoroso e agressivo com suas estratégias e atos contra adversários, e se o que aconteceu na votação da Alema ocorresse em uma eventual gestão Dino, cabeças iriam rolar e o mar de perseguição e violência política tomaria conta do estado.

Analisando o perfil ponderado e conciliador do governador Brandão, as medidas a serem adotadas inicialmente devem ser a análise aprofundada do real cenário político, o diálogo, a implantação de medidas de controle e gestão de crises institucionais para evitar conflitos e desgaste político.

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