Nos bastidores da política na região metropolitana, uma pergunta maliciosa ronda com cada vez mais força: qual vice-prefeito deve mais de R$ 4 milhões a um conhecido agiota local?
A cifra é alta demais para passar despercebida, e o silêncio em torno do assunto grita. Mas a dúvida que realmente movimenta rodas de conversas mais discretas é outra: Esse dinheiro foi usado para quê?

Mais precisamente: teria sido parte dele destinado à bem-sucedida campanha de seu irmão, hoje vereador de uma das cidades da Região Metropolitana? Um nome até então inexpressivo, que surpreendentemente emergiu das urnas com votação expressiva — mesmo sendo apenas um “coroinha de igreja”, com imagem pura, discurso singelo e campanha de baixo perfil.
Coincidência? Ou estaríamos diante de uma operação silenciosa de autofinanciamento, onde a dívida milionária com o submundo financeiro teria sido, na prática, um investimento político maquiado?
E por que tanto esforço para esconder essa ligação? Seria pelo rastro que poderia deixar entre as promessas públicas de honestidade e os acordos feitos nas sombras?
O agiota existe. A dívida também. E o irmão está eleito. Agora, a pergunta permanece: qual o elo entre esses três pontos?
Por enquanto, só uma incógnita. Mas como toda verdade política, ela não tarda a explodir.