O cenário político de Turilândia está em fervor total. Após ser alvo de acusações de seus adversários por supostamente esvaziar os cofres públicos para garantir sua reeleição em 2024, o prefeito Paulo Curió (PSC) agora é suspeito de repetir a dose, mas desta vez com um objetivo ainda mais audacioso: eleger sua esposa, Eva Curió, como deputada estadual em 2026.
O blog constatou que de 1º de janeiro de 2025 até o último dia 15 de agosto, a gestão Paulo Curió já teria feito pagamento de R$ 88.662.978,30 (oitenta e oito milhões seiscentos e sessenta e dois mil novecentos e setenta e oito reais e trinta centavos) em despesas, uma verdadeira fortuna que deverá ultrapassar a casa dos R$ 160 milhões até o dia de 31 de dezembro.
Informações exclusivas obtidas pelo blog Joerdson Rodrigues revelam um quadro preocupante para a saúde financeira do município. Uma investigação aprofundada aponta para a existência de um suposto esquema envolvendo uma série de empresas que estariam sendo utilizadas apenas para a emissão de notas fiscais frias, um método clássico para desvio de dinheiro público. O esquema, que estaria em operação desde 2021, já teria movimentado dezenas de milhões de reais.
Um dos casos mais alarmantes é o de uma única empresa de Pinheiro que, atuando em Turilândia desde 2022, já abocanhou quase R$ 20 milhões dos cofres municipais. A suspeita é que os serviços ou produtos pagos jamais tenham sido entregues, servindo apenas como fachada para canalizar recursos para outros fins. Em breve o blog vai trazer mais informações sobre esse caso, que ainda está em faze de investigação.
Fontes ligadas à gestão municipal afirmam que, com a proximidade do pleito de 2026, a “missão desesperada” de Curió para eleger a primeira-dama tem inflado ainda mais os gastos e os repasses a essas empresas de fachada, além de inúmeras nomeações que vem acontecendo ao longo de 2025. A estratégia, ao que tudo indica, é clara: usar a máquina pública para financiar uma pré-campanha milionária, cooptando lideranças políticas em diversas regiões do Maranhão.
Essa articulação política já começa a gerar um alto custo para as contas de Turilândia, e o clima de insatisfação não se restringe apenas à oposição. Até mesmo aliados históricos do prefeito estariam incomodados com a situação, reclamando da perda de espaço na administração municipal para novos “aliados” cooptados a peso de ouro, com o único objetivo de garantir apoio eleitoral para Eva Curió.
A pergunta que fica no ar e que ecoa pelas ruas de Turilândia é: até que ponto os recursos que deveriam ser investidos em saúde, educação e infraestrutura para a população estão sendo, na verdade, desviados para um projeto de poder familiar? O blog Joerdson Rodrigues continuará investigando e, em breve, trará novas informações e nomes das empresas suspeitas que vêm recebendo milhões dos cofres municipais.