Uma operação de grande escala conduzida pela Polícia Federal (PF) e pela Controladoria-Geral da União (CGU) revelou um esquema criminoso de descontos indevidos em aposentadorias e pensões, atingindo idosos em todo o Brasil, com forte impacto no Maranhão. A fraude, que movimentou mais de R$ 6,3 bilhões, colocou o estado no centro de um escândalo nacional, gerando revolta e indignação. O deputado estadual Wellington do Curso (NOVO) classificou a situação como “vergonhosa” e prometeu cobrar explicações da PF, do Ministério Público Federal (MPF) e do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Na última quarta-feira (23), a operação mobilizou 700 policiais federais e 80 servidores da CGU, cumprindo 211 mandados judiciais em 13 estados e no Distrito Federal. No total, foram expedidas ordens de busca e apreensão, sequestro de bens avaliados em mais de R$ 1 bilhão e seis mandados de prisão temporária. No Maranhão, a ação expôs a vulnerabilidade de aposentados e pensionistas, que tiveram valores descontados de seus benefícios sem autorização, em um esquema de associações fraudulentas.
ESCÂNDALO BILIONÁRIO!!
Mais uma mafia!
Mais uma fraude!
Mais corrupção!
Infelizmente, dessa vez, a corrupção prejudica aposentados e velhinhos por todo Brasil.
E, VERGONHOSAMENTE, o Maranhão está pelo meio desse escândalo de desvio de mais de 6 bilhões de reais!
Estamos acompanhando e vamos cobrar informações da Polícia Federal, MPF e INSS local para buscar meios de proteger e ajudar os aposentados maranhenses prejudicados por esses bandidos!
ABSURDO! Chegaram ao cúmulo de roubar até os velhinhos! Qual a sua opinião sobre mais esse ESCÂNDALO DE CORUPÇÃO! disse o deputado Wellington do Curso.
Como desdobramento da investigação, o presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, foi afastado do cargo por ordem da Justiça Federal.
O Maranhão já é figurinha carimbada em operações contra fraudes no INSS. A expectativa é que as operações desencadeiem um efeito cascata, com possíveis mudanças no comando do órgão em estados como o Maranhão no Distrito Federal e em outros 12 estados: Alagoas, Amazonas, Ceará, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo e Sergipe. A saída de Stefanutto reforça a gravidade das irregularidades, que afetam diretamente a confiança da população no sistema previdenciário.
A operação da PF e da CGU é um passo importante, mas a sociedade maranhense espera respostas concretas. Como idosos, que muitas vezes dependem exclusivamente de suas aposentadorias, foram tão facilmente lesados? Quem são os verdadeiros responsáveis por esse rombo bilionário? Essas são perguntas que o deputado Wellington do Curso e a população exigem que sejam respondidas com urgência.
O caso expõe a fragilidade na proteção de dados e na fiscalização do INSS, além de levantar suspeitas sobre a conivência de servidores e instituições. Enquanto as investigações avançam, a população do Maranhão clama por justiça e medidas que evitem novos prejuízos aos mais vulneráveis.