Pandemia: Flávio Dino, Amazonas e a corrupção que mata

Flávio Dino usa colapso do sistema de saúde do Amazonas para atacar presidente, mas até hoje não explicou onde estão os 30 respiradores superfaturados que custaram R$ 9,3 milhões que nunca chegaram

Na última sexta-feira (15), o governador do Maranhão Flávio Dino (PCdoB) usou suas redes sociais para deixar sua mensagem de solidariedade às vítimas da Covid-19 no Amazonas, em especial ao povo da capital Manaus, que vem morrendo literalmente sufocado por conta das irresponsabilidades dos governantes local.

O governador Flávio Dino (PCdoB) mais uma vez sobe em cima de cadáveres vítimas da Covid-19 que servem de palanque para opositores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na tentativa de dar o golpe do impeachment.

O governador se mostrou inconformado com o presidente Bolsonaro após entrevista ele que direcionou a culpa a fatores locais e ao STF decidiu que além do governo federal, os governos estaduais e municipais têm poder para determinar regras de isolamento, quarentena e restrição de transporte e trânsito em rodovias em razão da epidemia do coronavírus.

Corrupção no Amazonas

Em abril, o sistema de saúde do Amazonas entrou em colapso por causa da pandemia da Covid-19. Foi nesse cenário que, segundo a Polícia Federal, integrantes da cúpula do governo do Amazonas e empresários montaram um esquema de corrupção que comprou 28 respiradores da loja de vinhos FJAP, sem licitação, por quase R$ 3 milhões.

A Polícia Federal diz que houve uma triangulação. O governo do estado encomendou os respiradores da loja de vinhos, que, por sua vez, segundo a PF, comprou da Sonoar, que comercializa os equipamentos. A FJAP repassou então para o governo do Amazonas com superfaturamento de 133%.

Corrupção no Maranhão

De acordo com o Portal Transparência, no dia 06 de abril de 2020, o estado do Maranhão realizou uma primeira compra e fez o pagamento adiantado de aproximadamente R$ 4,9 milhões por 30 (trinta) respiradores que deveriam ser trazidos da China e com data prevista para entrega em 23 de abril, mas que nunca chegaram aos hospitais da rede estadual.

Já no dia 04 de maio de 2020, o Governo do estado realizou uma segunda compra no valor de R$ 8.743.680 por 40 (quarenta) respiradores e efetuou o pagamento antecipado de 50% no valor de R$ 4.371.840,00. Somente após denúncia do deputado estadual Wellington do Curso (PSDB), essa última aquisição foi cancelada, mas ainda implicou em prejuízo de cerca de R$700 mil ao Maranhão.

Vale observar que os 28 respiradores superfaturados do Amazonas custaram R$ 3 milhões, enquanto os 30 respiradores de Flávio Dino custaram R$ 9,3 milhões três vezes mais e nunca foram entregues.

Até hoje o governador não comenta o caso, mesmo sendo solicitado pelos poucos opositores na assembleia legislativa do Maranhão, enquanto ele faz dos mortos palanques na tentativa de minar a popularidade do presidente da república. Maranhenses morrem por falta dos respiradores que nunca chegaram e o silencio do governador só cria especulações negativas a sua imagem.

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