Povo não escolhe, povo vota! Palmeirândia e seus dois caminhos no pleito de 2024

O futuro de Palmeirândia é agora! Essa afirmação nos faz refletir sobre a importância de nossas decisões no presente e como elas nos impactarão no futuro.

Historicamente, a política palmeirandense é polarizada apenas entre dois grupos políticos, “oposição x situação sem uma terceira via”, que disputam os pleitos municipais com muito fervor e ânimos alterados. Entretanto, há poucos relatos de violência durante o processo eleitoral, isso é algo a se destacar no município.

A máxima afirmação de que ‘o povo sempre escolhe seus representantes’ é uma das maiores falácias do século. O que vimos acontecer nas últimas décadas foi que os poderosos escolhem seus representantes e o povo vota um dos nomes apresentado pelos poderosos, ou seja, o processo democrático é falho uma vez que nem todos podem concorrer ao cargo eletivo.

No Brasil, para concorrer em uma eleição, é necessário ser integrante de um partido político, algo que impede a maioria das pessoas de chegar ao pleito, uma vez que os grandes caciques têm suas preferências e não cedem os partidos a qualquer um ‘Zé Ninguém’. O Zé Povinho não tem voz e vez e é ceifado do processo ainda no planejamento, uma vez que não conseguirá uma legenda para concorrer ao cargo pretendido.

Pois bem, com essa introdução, chegamos à Palmeirândia atual e aos dois caminhos que teremos nas eleições municipais deste ano. Independente de qual será votado pelo povo, o resultado será um desastre sem precedentes na administração pública municipal, uma vez que o povo será um peão nesse jogo do poder do processo eleitoral, onde teremos apenas dois candidatos elitizados na disputa de 2024.

O atual gestor Edilson de Castro, é primeiro genuinamente palmeirandense em pouco mais de seis décadas de existência de Palmeirândia, foi uma das maiores decepções da história política do município. De origem humilde, ele não aplicou nada do que pregou em seus discursos de fazer uma Palmeirândia melhor, nem em campanha, muito menos quando tinha uma vida pacata no interior. Cresceu em Pinheiro e desenvolveu seu amor por aquele município, onde mora e administra Palmeirândia. Onde seus filhos estudam? Nas melhores escolas da maior cidade da Baixada Maranhense; a saúde? É rede particular na capital; onde detém apartamento de frente para a praia e muitos outros luxos. Que sejamos realistas, parte dos seus bens foram adquiridos antes da política, mas é inegável que seu patrimônio deu uma alavancada após assumir o cargo de prefeito.

No cargo, o atual prefeito vem colecionando várias denúncias de improbidade administrativa, reclamações em todos os setores de responsabilidade do executivo municipal, acusações de fraudes em licitações e de beneficiar pessoas que não contribuíram para que ele chegasse ao cargo de prefeito entre outras insatisfações.

Já a segunda opção é a advogada Vagma Serra Birino, que é a queridinha da velha guarda, conta com apoio do marido inelegível e ex-prefeito Danilo Trinta, o ex-prefeito campeão de processos, Nilson Garcia, vários ex-vereadores, entre eles alguns inelegíveis, e parte da elite palmeirandense.

A falta de opção e de novos nomes na política faz com que possamos chegar a uma conclusão lógica quanto ao destino de Palmeirândia para os próximos 4 anos. E pode ser afirmado sim, é possível ficar pior do que está e os dois caminhos vão levar o povo para rumos piores do que se encontram agora.

Para finalizar, independente de quem ganhar a eleição, Palmeirândia continuará sendo dependente e administrada da cidade de Pinheiro de todas as formas.

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