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Mesmo com orçamento superior a R$ 13 milhões mensais, prédio da Câmara de São Luís está caindo aos pedaços

Paulo Victor

Presidente da Câmara de Vereadores de São Luís, Paulo Victor

Mesmo com um orçamento mensal que ultrapassa R$ 13 milhões, o prédio da Casa Legislativa enfrenta sérios problemas de infraestrutura, colocando em risco a segurança de funcionários, visitantes e jornalistas que frequentam o local diariamente.

A gestão do presidente da Câmara, Paulo Victor (PSB), tem sido alvo de críticas constantes nos últimos dois anos. A falta de manutenção adequada e a má gestão dos recursos públicos são evidentes. Agora, no início de seu segundo mandato, tudo indica que a situação pode piorar ainda mais.

Atualmente, estão sendo realizados serviços de pintura na parte externa do prédio e do muro que cerca a propriedade. No entanto, essas intervenções parecem ser apenas uma tentativa de maquiar a realidade. A estrutura interna do prédio está em estado deplorável: paredes descascando, pontos de alagamento, banheiros sujos e desorganizados, além de salas de imprensa sem computadores, cadeiras quebradas e ar-condicionado defeituoso.

Para piorar, os profissionais da imprensa, responsáveis por cobrir o dia a dia da Câmara, enfrentam condições precárias de trabalho, a sala de imprensa não disponibiliza computadores, cadeiras velhas e quebradas, não há bebedouro ou espaço de café, ar condicionado com defeito. Até mesmo alguns gabinetes de vereadores são descritos como “calabouços”, longe de representar um ambiente digno para o exercício da função pública.

O que mais choca é o contraste entre o orçamento milionário da Câmara e a realidade do prédio. Com mais de R$ 13 milhões mensais à disposição, é inaceitável que a infraestrutura esteja em tão mau estado. A falta de transparência e de priorização de gastos levanta questionamentos sobre como esses recursos estão sendo utilizados.

A gestão de Paulo Victor tem falhado em garantir o básico: um local seguro e funcional para servidores, vereadores e cidadãos que buscam acompanhar o trabalho legislativo. A negligência com a “Casa do Povo” não só reflete desrespeito com a população, mas também coloca vidas em risco.

Com o início do segundo mandato de presidente, Paulo Victor, a expectativa era de melhorias, mas os sinais não são animadores. A falta de ações concretas para resolver os problemas estruturais da Câmara de São Luís sugere que a situação pode se agravar ainda mais.

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