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PF desmantela fraude de R$ 2,6 milhões no INSS com falsificação de atestados médicos no Maranhão

Na manhã desta quarta-feira (5/2), a Polícia Federal (PF) deflagrou a Operação Mandatum para combater um esquema criminoso que desviou cerca de R$ 2,6 milhões dos cofres do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A ação, que cumpriu cinco mandados de busca e apreensão nas cidades de São Luís e São José de Ribamar, no Maranhão, revelou uma trama complexa de falsificação de atestados médicos para fraudar benefícios previdenciários e assistenciais.

De acordo com as investigações, o grupo criminoso atuava na falsificação de documentos para cadastrar procuradores de titulares de benefícios possivelmente falecidos. Com isso, os criminosos conseguiam realizar provas de vida, renovar senhas bancárias e receber os pagamentos mensais indevidamente. A fraude, que já contabiliza 43 benefícios irregulares, causou um prejuízo inicial de R$ 2,6 milhões aos cofres públicos.

A Coordenação-Geral de Inteligência da Previdência Social (CGINP) estima que, com a suspensão dos benefícios fraudulentos, a economia para os cofres públicos pode chegar a R$ 6,3 milhões, considerando a expectativa de sobrevida informada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No entanto, os valores podem aumentar após a análise dos materiais apreendidos durante as buscas.

A Operação Mandatum expõe mais uma vez as vulnerabilidades do sistema previdenciário brasileiro, que vem sendo alvo constante de fraudes e esquemas criminosos. Apesar dos esforços da PF, a situação levanta questionamentos sobre a eficácia dos mecanismos de controle do INSS e a necessidade de modernização e maior rigor na fiscalização dos benefícios.

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