Sete dias após a exoneração do então gerente-executivo Weslley Martins, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) no Maranhão permanece sem definição de comando político. A decisão marcou o rompimento do controle da pasta pelo PDT, partido do senador Weverton Rocha, do deputado estadual Márcio Honaiser e do presidente da Famem, Erlânio Xavier.
Fontes internas apontam que a exoneração partiu da Superintendência Regional do Nordeste, que buscava um nome mais alinhado diretamente com sua gestão. Nesse contexto, o nome da servidora Helane Rego, atual gerente-executiva do INSS em Imperatriz, passou a ser cotado para assumir a vaga em São Luís.
A movimentação é vista como um recado claro: a influência política do PDT sobre o órgão federal no Maranhão foi enfraquecida, dando espaço para que a Superintendência assumisse o controle e indicasse um nome de sua confiança, sem interferência política local.
Com a saída de Weslley Martins, o cenário atual é de transição e de mudança na lógica de comando. Um dos reflexos mais imediatos dessa nova configuração é a coordenação direta do Seguro Defeso pela Superintendência do Nordeste, sem seguir orientações ou acordos políticos estabelecidos anteriormente no estado.
A situação expõe o esvaziamento da influência do PDT em um dos espaços mais estratégicos da máquina federal no Maranhão, tradicionalmente usado como vitrine e base de articulação em anos eleitorais. Até o presente momento, o futuro do comando do INSS no estado segue indefinido.
Após exoneração de Weslley Martins, INSS no Maranhão segue sem comando político e fora do controle do PDT
