Carlos Lula
Deputado Carlos Lula com participantes da homenagem na Avenida Litorânea

Durante ato em memória de médico e ciclista,Carlos Lula compromete-se com atuação em prol de atletas

A trágica morte do médico ciclista Édson Soares, intensivista do Hospital Nina Rodrigues, atropelado em São Luís, na sexta-feira (29), desencadeou uma onda de protestos na capital maranhense durante o final de semana. Em memória de Édson Soares, atletas do ciclismo e da corrida realizaram, neste domingo (1º), um protesto em defesa da prática de atividade física nas ruas de forma segura. O deputado estadual Carlos Lula (PSB), que conhecia o médico, participou do ato e garantiu uma atuação mais rígida nas políticas públicas de mobilidade urbana.

“Em homenagem à história de Édson, assim como em homenagem a todos os ciclistas e corredores, continuarei trabalhando na Assembleia Legislativa para criar políticas públicas que garantam mais segurança. Além de discutir modais de transporte que possam pensar a bicicleta não apenas como algo recreativo, mas como o meio de transporte que é para a cidade e que deve ser integrado ao trânsito. Não podemos permitir a morte de tantas pessoas como tem acontecido durante tantos anos. Peço a ajuda dessa categoria para construir políticas que melhorem essa situação”, disse o parlamentar.

Na Avenida Litorânea, centenas de atletas participaram da homenagem ao médico nessa mesma via. O acidente evidenciou a falta de segurança enfrentada por aqueles que praticam esportes, seja ciclismo ou corrida, assim como a necessidade da reformulação da mobilidade urbana na capital.

Emocionados ou revoltados, todos que participaram do ato tinham um só objetivo: pedir medidas eficazes para evitar novas tragédias. “São Luís vai na contramão da Política Nacional de Mobilidade Urbana. É impensável que uma cidade litorânea ainda não tenha sequer 50 quilômetros de ciclovia. Esse é só um dos pontos, pois também é preciso pensar um trânsito seguro. A Avenida Litorânea virou uma pista de corrida, o que é incompatível com uma orla. E os ciclistas têm todo o direito de estarem na via, que também é do pedestre. Segundo essa mesma política de mobilidade, tanto o pedestre quanto o ciclista têm prioridade no trânsito”, afirmou a ciclista Marcela Medeiros.

O corredor de rua Alexandre Dominicci também cobrou mais amparo por parte das autoridades. “Temos que aproveitar esse momento para reclamar por proteção. Situações como essa não podem mais se repetir, seja com ciclistas ou corredores. Nossa cultura tem que mudar, não se pode achar que a vítima é culpada pelo acidente. Nós, ciclistas e corredores, precisamos da rua para realizar os treinos de alta performance. Somos atletas de rua e as competições também são realizadas na rua, por isso, apenas uma ciclovia não é a solução”, reforçou.

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