Em um movimento que pode ser interpretado como um aceno estratégico para as eleições de 2026, o prefeito reeleito de São Luís, Eduardo Braide, anunciou publicamente seu veto a um aumento salarial proposto para ele mesmo. A declaração foi feita através das redes sociais do prefeito, onde ele explicou que a decisão se baseia nas condições financeiras atuais de São Luís e do Maranhão.
Braide argumentou que o aumento em questão o colocaria entre os prefeitos mais bem remunerados do país, ao lado do prefeito de São Paulo. O salário proposto passaria de R$ 25 mil para R$ 37,5 mil mensais, um incremento significativo que, segundo o prefeito, foi uma decisão dos vereadores da cidade.
O blog Joerdson Rodrigues já havia noticiado o alinhamento do prefeito com dissidentes do grupo do ex-governador Flávio Dino para ser o representante do grupo nas eleições de 2026, as ações e postura que o prefeito da capital vem adorando apontam claramente que ele deverá disputar a eleição de governador, agora cabe saber se realmente será o cabeça de chapa representando o grupo dinista.
Braide não apenas rejeitou o aumento, mas também direcionou a responsabilidade para a Câmara Municipal de São Luís, sugerindo que os vereadores foram os responsáveis por tal proposta. Este anúncio chega em um momento onde a política local está em ebulição, com o prefeito se alinhando com dissidentes do grupo do ex-governador Flávio Dino, liderados pelo deputado Othelino Neto.
O ato do prefeito pode ser uma tentativa de conquistar maior simpatia eleitoral, mostrando que ele está atento às necessidades e à percepção do público sobre o uso do dinheiro público.
Por outro lado, a rejeição ao aumento pode também ser interpretada como uma estratégia para distanciar-se de críticas relacionadas ao uso de recursos públicos, especialmente com as eleições de 2026 se aproximando.
Este posicionamento de Braide, se bem recebido, pode reforçar sua imagem de gestor responsável e preocupado com a realidade econômica de sua cidade, podendo influenciar positivamente seu desempenho na corrida eleitoral.