Coordenadora do CEAV, Ana Cristina Corrêa Bayma Reis, com o jornalista Ronald Segundo
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Em entrevista ao programa ‘Diário da Manhã’, da Rádio Assembleia (96,9 FM), desta quinta-feira (21), a advogada e coordenadora do Centro Estadual de Atendimento à Vítima de Violência (CEAV), Ana Cristina Corrêa Bayma Reis, destacou o trabalho do órgão, ligado à Secretaria de Estado de Direitos Humanos e Participação Popular (Sedihpop).
No bate-papo com o jornalista e apresentador Ronald Segundo, a coordenadora explicou que o público é atendido por uma equipe multiprofissional composta por assistente social, psicólogo e advogado que identificarão as situações de urgência, definirão o tipo de assistência e orientarão sobre as providências imediatas e medidas legais cabíveis, incluindo o acompanhamento do processo; e que, nos casos envolvendo mulheres, crianças e adolescentes, as ocorrências serão encaminhadas para as coordenadorias do Tribunal de Justiça do Maranhão.
De acordo com a coordenadora, o CEAV foi instalado, em 2016, na Região Metropolitana de São Luís, em parceria do Governo do Estado e Tribunal de Justiça do Maranhão (TJ/MA). A atuação e articulada por meio de ações conjuntas entre Poder Judiciário, Ministério Público, Defensoria Pública do Estado, Delegacias de Polícias, Universidade Federal e Estadual do Maranhão e secretariais estaduais e municipais, além do Centro de Referência da Assistência Social (Cras) e Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), entre outras entidades.
“É um equipamento social que presta serviço de orientação e apoio às vítimas, e seus familiares, de crimes como furto, roubo, homicídio, latrocínio, lesão corporal, estupro, extorsão, sequestro, maus tratos e outros, atendendo a uma solicitação dos segmentos dos movimentos sociais e sociedade civil, e de forma gratuita, vítimas de crimes que precisam de apoio social, psicológico e jurídico. Também são orientadas e encaminhadas à rede de serviços específicos, conforme a sua necessidade. Assim, poderá enfrentar as consequências do sofrimento vivenciado e buscar a reparação da violência sofrida”, garantiu.
Além do atendimento às vítimas da violência urbana, segundo Ana Cristina Corrêa Bayma Reis, o CEAV monitora os índices de violências. Também auxilia na construção de redes de atendimento para novos segmentos sociais, como por exemplo, a população jovem das periferias.