O Ministério da Saúde já distribuiu 1.437 equipamentos para 17 estados brasileiros. As entregas reforçam a assistência hospitalar de estados e municípios no enfrentamento da pandemia
O Governo do Brasil, por meio do Ministério da Saúde, realizou a entrega de 1.437 respiradores pulmonares para reforçar a rede pública de saúde no atendimento aos pacientes graves de COVID-19.
Os equipamentos foram entregues entre os meses de abril e maio, em 17 estados: Alagoas (30), Amapá (75), Amazonas (138), Ceará (75), Espírito Santo (10), Goiás (25), Maranhão (25), Pará (170), Paraíba (70), Paraná (20), Pernambuco (85), Rio Grande do Norte (80), Rio de Janeiro (337), Rondônia (25), Santa Catarina (17), São Paulo (170) e Sergipe (30). A distribuição dos respiradores pulmonares para os municípios e unidades de saúde é de responsabilidade de cada estado, conforme planejamento local.
O Ministério da Saúde também entregou 55 respiradores ao Ministério da Defesa, para reforço das unidades de saúde das Forças Armadas.
A aquisição destes equipamentos é de responsabilidade dos estados e municípios. Mas, diante do cenário de emergência em saúde pública, por conta da pandemia do coronavírus, o Ministério da Saúde utilizou o seu poder de compra em apoio irrestrito aos gestores locais do Sistema Único de Saúde (SUS). “Vivemos uma crise mundial de materiais hospitalares, particularmente de respiradores. Temos, de maneira ágil, buscado soluções para a aquisição desses materiais e equipamentos para reforçar a estrutura de assistência hospitalar dos estados”, destacou o secretário-executivo substituto, Élcio Ramos.
O Ministério da Saúde assinou quatro contratos com empresas brasileiras para a produção de 15.300 respiradores, sendo: 6.500 com a Magnamed, no valor de R$ 322,5 milhões; 4.300 com a Intermed, no valor de R$ 258 milhões; 3.300 com a KTK, no valor de R$ 78 milhões; e 1.202 com a empresa Leistung, no valor de R$ 72 milhões, para fornecimento de equipamentos no período de três meses (90 dias). O esforço brasileiro na aquisição destes itens envolve mais de 15 instituições, entre fabricantes processadores, instituições financeiras e empresas de alta tecnologia, entre outras. A distribuição dos equipamentos tem ocorrido conforme a capacidade de produção da indústria nacional, que depende de algumas peças que são importadas.