Com a decisão dada nesta segunda-feira (08), por Edson Fachin, ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), de anular todas as condenações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT-SP) pela Justiça do Paraná, com isso Lula voltou a ser elegível, podendo, caso queira, disputar as eleições de 2022.
Ao conceder o habeas corpus a Lula, Fachin declarou que a 13ª Vara Federal de Curitiba, origem da Lava Jato, não tem competência para julgar os processos do tríplex do Guarujá (SP), do sítio de Atibaia (SP) e do Instituto Lula. Agora, caberá à Justiça Federal do Distrito Federal analisar os três casos.
Com essa nova reviravolta os planos da dita frente ampla muda de configuração, muitos tinham interesses em apresentar suas pré-candidaturas à presidência deveram rever seus planos. Um dessas pessoas é o Governador do Maranhão que sempre deixou no ar que gostaria de concorrer ao cargo.
Com a liberação de Lula para ser candidato os sonhos do comunista maranhense mudam de rumo, uma vez que seu nome nunca decolou no cenário nacional. Com Lula concorrendo à presidência Flávio Dino irá se contentar em disputar a única vaga disponível no senado em 2022 para não sair da vida pública por um tempo.
Nas últimas semana especula-se que a contra na Secretaria de Comunicação Estadual teria como principal foco tentar direcionar a promoção do nome do Governador a nível nacional, com uma reestruturação de colaboradores, que vai de demissão em massa de jornalistas e blogueiros a contratação de revistas eletrônicas e jornais renomados no Brasil.
A disputa de 2022 com Lula encabeçando uma chapa pelo PT (Partido dos Trabalhadores) também joga por água os planos de Ciro Gomes (PTD-CE), Guilherme Boulos (PSOL-SP), Luciano Huck e outros nomes de esquerda que tentam emplacar seus nomes na disputa.
O maior desafio agora é saber se Lula tentará estabelecer a tão sonhada frente ampla da esquerda contra o atual presidente Jair Bolsonaro (sem partido), ou se teremos uma disputa fragmentada com diversos candidatos de esquerda na disputa presidencial de 2022.
Muitos vêm a entrada de Lula na disputa eleitoral de 2022 como a realização de sonho para o presidente Bolsonaro, que ver como certa sua vitória em cima do petista.