Prefeito de Grajaú, Dr. Gilson Guerreiro

BOMBA! Equatorial denuncia ao TCE calote mais de R$ 3,6 milhões da gestão de Gilson Guerreiro em Grajaú

Uma denúncia formalizada no Tribunal de Contas do Maranhão pela Equatorial Maranhão revela uma situação preocupante na administração municipal de Grajaú, envolvendo uma dívida superior a R$ 3,6 milhões referente ao fornecimento de energia elétrica ao Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) do município. Os problemas apontados indicam má gestão, inadimplência contínua e prejuízos ao erário público.

Conforme os documentos anexados ao processo, a dívida total do município junto à concessionária de energia, Equatorial Maranhão, já alcança cerca de R$ 3,661,736.33 (três milhões, seiscentos e sessenta e um mil, setecentos e trinta e seis reais e trinta e três centavos). Essa quantia refere-se a despesas contínuas, obrigatórias e essenciais, como o fornecimento de energia às instalações do SAAE e outros setores públicos.

Desde que a atual gestão assumiu, ainda não houve quitação integral dessa dívida, que vem crescendo devido à inadimplência reiterada. Juros de 1% ao mês e multas de 2% sobre o valor principal continuam a ser acrescentados ao débito, aumentando seus valores e agravando a situação financeira do município.

Ações e negociações fracassadas

Tal como aponta a denúncia, o município tentou renegociar essa dívida por meio de acordos com a concessionária. Em 2025, houve reuniões de tentativa de acordo, inclusive com proposições de parcelamento do débito, porém, até o momento, sem sucesso. Mesmo diante dessas tratativas, o município não conseguiu cumprir os compromissos assumidos, permanecendo inadimplente.

Segundo os documentos, a gestão atual investiu esforços para pagar parte dos débitos, mas a inadimplência persistiu, levando à suspensão do fornecimento de energia elétrica em unidades da autarquia – uma medida que buscava pressionar o cumprimento das obrigações. Ainda assim, a situação não foi regularizada, e a dívida continuou a crescer.

Consequências financeiras e impactos ao público

A inadimplência tem causado prejuízos sérios ao município e aos contribuintes. Além do valor principal, são aplicados juros, multas e encargos, o que aumenta o montante devido de forma significativa. De acordo com as informações do processo, o acúmulo de juros e multas até outubro de 2025 já alcançou R$ 218.337,11 (mais de duzentos e dezoito mil reais). Esse é um valor adicional que o município precisa pagar por conta de sua inadimplência.

A situação leva também a impactos indiretos na sociedade, como a eventual necessidade de reajuste nas tarifas de energia e na redução de investimentos na rede elétrica municipal, prejudicando serviços públicos essenciais.

Por que essa dívida é relevante?

A dívida de energia elétrica é classificada como uma despesa obrigatória de caráter continuado, ou seja, uma despesa que deve ser mantida regularmente pelo município para garantir o funcionamento de seus serviços básicos. Quando essa obrigação não é cumprida, há violação dos princípios de gestão responsável, econômicas e legais.

Além disso, como a dívida refere-se à gestão atual, o problema não está relacionado ao passado, mas sim à administração vigente, demonstrando uma gestão que não conseguiu regularizar suas contas mesmo após tentativas de negociação.

Por fim

A denúncia alerta para um problema sério de gestão financeira por parte da administração municipal de Grajaú, que acumula uma dívida de mais de R$ 3,4 milhões referente ao fornecimento de energia elétrica, incluindo juros e multas, que seguem crescendo devido à inadimplência. Documentos indicam que, apesar de esforços para negociações, o município não conseguiu quitar seus débitos, gerando prejuízos financeiros e possíveis riscos para a continuidade dos serviços públicos ao cidadão.

As ações do Tribunal de Contas visam cobrar uma postura mais responsável e buscar a regularização dessa situação, fundamental para garantir a legalidade e a eficiência na gestão dos recursos públicos municipais.

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