Nesta terça-feira (19), trazemos a público denúncias recebidas sobre o sistema municipal de Saúde de Porto Rico do Maranhão, um pequeno município que segundo denunciantes sofre com a má gestão da prefeita Dra. Tatyana Mendes.
Uma cidade que tem por prefeitura uma médica, deveria ser exemplo na saúde para outros municípios da região, mas isso acabou tornando-se o inverso, um péssimo exemplo de como não gerir a saúde pública.
A pandemia não é a causadora do negligência no sistema municipal de saúde, isso é algum que vem acontecendo ao longo dos últimos 3 anos de mandato da prefeita Dra. Tatyana Mendes, segundo denunciantes.
Recebemos denúncias que a ambulância do município estava a mais de 1 anos parada, que mesmo após passar por manutenção não restabeleceram o funcionamento do ar condicionado do veículo, o que gera grande desconforto aos pacientes e aos trabalhadores da saúde que fazem o deslocamento e acompanhamento de pacientes.
Outros graves problemas são os EPIs que não são suficientes para os funcionários, que ficam correndo risco de serem infectados, não tem álcool no hospital.
A falta de medicamentos essenciais na emergência, tais como: dipirona, diclofenaco, dexametasona. Além dos medicamentos do programa do PSF como por exemplo: medicamentos para hipertensos e diabéticos. Nem um comprimido para febre ou anti-inflamatório são disponibilizados por estarem em falta a muito tempo.
Sem médicos no SPA, quem dá receitas são enfermeiros ou os técnicos, porque o município só tem dois médicos no PSF e são os mesmos que atendem no hospital, mas não todos os dias da semana. O município não tem dentista, é um serviço inexistente no sistema municipal de saúde.
As salas da emergência e procedimentos têm várias infiltrações, em uma delas o ar condicionado não funciona e a outra funciona parcialmente pois não gela o ambiente. Esse problema não é exclusivo dessas duas salas, há relatos que em varias outras saldas as centrais de ar condicionados estão com defeitos e não gelam.
Em junho de 2019 uma empresa de Pinheiro ganhou licitação de R$ 67.162,72 para realizar manutenção preventiva e corretiva com reposição de peças em equipamentos de climatização e refrigeração que vence em 28 de junho de 2020, há tempos não aparece para realizar manutenção.
Outras denúncias são que os funcionários são mal pagos, ninguém recebe insalubridade, adicional noturno e tão pouco quinquênio, a lei estabelece que trabalhadores da saúde tem direito a 20% de insalubridade, mas essa realidade é inexistente em Porto Rico, lamentável ver uma prefeita que é da área da saúde não valorizar os profissionais da sua própria área, ela como médica deveria reconhecer e valorizar ainda mais os profissionais da saúde. Confira o contracheque:
Já no combate à COVID-19, os pacientes que estão testados positivos e estão sendo internados, indispõem de uma equipe treinada especificamente para atender esse tipo de comorbidade.