A contratação de uma empresa de vigilância para executar serviço ostensivo que é de competência exclusiva da Polícia Militar traz a público o que muitos já sabiam, o governador Flávio Dino (PCdoB) tenta prejudicar os soldados formados e não nomeados da Polícia Militar por simples birra.
O simples fato de ser cobrado nas redes sociais pelos soldados acarretou em um ódio constante contra o pessoal que compõe o cadastro reserva do concurso da PM de 2017.
No meio da nova polêmica, o vice-presidente do Sindicado dos Vigilantes do Maranhão, Daniel Pavão, gravou um vídeo comentou o fato e deixou claro que o serviço dos vigilantes é exclusivo para segurança patrimonial, segurança pessoal e segurança e transporte de valores. O vice-presidente deixou claro que o sindicado já está tomando as devidas providências contra o Estado e contra a empresa, pois ambos sabem das limitações impostas na atuação da categoria.
Já o deputado Wellington do Curso (PSDB), usou uma rede social para comentar o assunto e deixar seu repúdio contra o ato ilegal do executivo estadual que contrata empresa privada para executar serviço inerente a Polícia Militar. O deputado que é maior defensor dos órgãos da segurança pública relembrou do golpe publicitário que o governador Flávio Dino deu me milhares de soldados formados não nomeados.
A novela continua, o governador usou como palanque para sua reeleição um concurso eleitoreiro da Polícia Militar onde chamou milhares de candidatos aprovados para realizar o Curso de Formação de Soldado – CFSD, mas no final nomeou menos da metade desse total e hoje o Estado tem mais de 1700 soldados formados com o dinheiro do pagador de impostos aguardando nomeações para fortalecer o sistema de segurança maranhense.
O DESASTRE NA SEGURANÇA DO ESTADO
Outras dezenas aguardam nomeações na Polícia Civil, o Corpo de Bombeiro está com seu quadro reduzido e o ultimo concurso aconteceu a 9 anos, em 2012, até hoje aguarda novo edital para reposição de seus quadros.
O sistema de segurança do estado todos os anos tem um abatimento no número de funcionários que se aposentam deixando de compor o quadro das instituições, o efetivo da PMMA é o menor proporcionalmente do país, o CBMMA em 2025 terá uma previsão de 70% do efetivo de praças prontos para ir para a reserva remunerada o que poderá causar um grande déficit a corporação e com isso um colapso na sociedade maranhense.