A Câmara Municipal de Pinheiro, maior cidade da Baixada Maranhense, deverá ganhar as manchetes nacionais em breve. Sob o comando do vereador Edinildo Rodrigues (Solidariedade), a Casa Legislativa publicou uma licitação inédita para contratar Serviços de Segurança Armada 24 horas, algo que, segundo levantamento exclusivo do blog Joerdson Rodrigues, não tem precedentes em nenhuma outra Câmara Municipal do estado – e, pasmem, do país. O custo? Mais de R$ 329 mil aos cofres públicos.
O contrato, será resultado do pregão eletrônico nº 004/2025, foi dividido entre duas empresas: a Luatan Segurança Privada Ltda, que ficará responsável pelo turno noturno por R$ 149.676,00, e a FPS Segurança Privada Ltda, que cuidará do turno diurno e de horas extras nas sessões por R$ 179.639,88. Juntas, as propostas somam exatos R$ 329.315,88 por 12 meses de serviço. A justificativa para tamanha despesa não foi amplamente esclarecida pelo presidente Edinilton, o que levanta questionamentos sobre a real necessidade de vigilância armada em uma Casa que deveria ser “do povo”.
Veja o resultado dos lances da empresas vencedoras:

Vejas as propostas completas das duas empresas:
Enquanto outras Câmaras Municipais do Maranhão e do Brasil operam sem esse tipo de aparato, Pinheiro parece seguir um caminho isolado e caro. A gestão de Edinilton Rodrigues já vem sendo marcada por decisões controversas e um silêncio incômodo diante de escândalos envolvendo a gestão do prefeito André da Ralpnet (Podemos), chefe do executivo municipal. Agora, com essa licitação, a pergunta que ecoa é: por que uma Câmara Municipal precisa de segurança armada 24 horas, algo que nem os maiores legislativos do país adotaram?
Para se ter ideia, o serviço inclui um posto de vigilância diurno, outro noturno e até horas extras durante as sessões e tudo isso em uma cidade onde os recursos públicos poderiam ser direcionados a prioridades mais urgentes.
A população de Pinheiro merece respostas claras. Afinal, o que justifica essa medida excepcional? Seria um reflexo de insegurança na própria gestão legislativa ou apenas mais um gasto questionável em tempos de crise? O blog Joerdson Rodrigues continuará acompanhando o caso e cobrando transparência.