Luanna Scarpatti, começou sua carreira como síndica em agosto de 2020, já causando polêmica. Naquela época, ela conseguiu destituir o síndico, Sr. Walber, com acusações falsas, sem nunca comprovar os fatos. Com uma administração de mão de ferro, vinha conduzindo o condomínio. Em 2022, reeleita no cargo, resolveu se profissionalizar no ramo de síndica, assumindo outros condomínios, como Atenas Park IV e Space Calhau II e outros.
No entanto, ela renunciou do cargo de três desses condomínios após serem exigidos prestação de contas e os moradores observarem a falta de transparência e mau uso da verba condominial. O que chama a atenção é que, em 2022, o condomínio Space Calhau I estava com suas contas em dia, conforme comprovado pela prestação de contas, com um fundo de reserva de R$ 195 mil. Atualmente, segundo a mesma prestação de contas, esse fundo está reduzido a apenas R$ 1.
Das dívidas na Caema
Em um levantamento realizado pelos moradores junto a Caema, os moradores do Space Calhau I descobriram um débito de R$ 749.561,10 (setecentos e quarenta e nove mil quinhentos e sessenta e um reais e dez centavos) junto à instituição, que até então havia sido negado para sindica junto ao conselho e aprovada pelo setor jurídico do condomínio, sem qualquer prestação de contas ou assembleia deliberativa, contrariando o regimento interno.
Dívidas com a Equatorial
Buscando informações junto a Equatorial, os moradores descobriram mais um débito gigantesca com a empresa que totalizam R$ 23 mil. O fato veio a tona durante assembleia do dia 17 de junho quando foi apresentado informações para aprovação de novos gastos para a área como instalação de um sistema fotovoltaico e sensores de leitura facial para as portas dos blocos.
Dívidas com a Administradora do Condomínio
Diante do caso, os moradores realizaram questionamentos sobre os gastos a síndica afirmou que estava tudo em dias, entretanto as argumentações não foram satisfatórias para os moradores que buscaram informações junto a administradora do condomínio, onde foram informados que também está com seus repasses atrasados pela síndica com dívidas atualizadas no valor de R$ 179 mil.
Dívida com a Águas Claras da Ilha
Apavorados com tamanho descaso e dívidas, o caso não parou por aí, os moradores descobriram que existe uma dívida de R$ 73 mil com a empresa Águas Claras que realiza o fornecimento de água potável através de caminhão pipa. Um questionamento dos moradores é sobre a qualidade da água disponibilizada pela empresa, onde nunca houve a disponibilidades de testes de qualidades da água por parte da Águas Claras da Ilha ou pela síndica para constatar a qualidade da água disponibilizada.
Dívida com o Otis Elevadores
E por fim, a síndica deixou de pagar a empresa Otis Elevadores que realiza manutenção nos elevadores do condomínio acumulando débitos de R$ 60 mil, vale ressaltar que a empresa contestou o condomínio no Serasa no valor de R$ 16,7 mil por falta de pagamento a serviços prestados.