Em um incidente chocante ocorrido em São Luís, uma professora foi agredida por um policial militar da Ronda Ostensiva Tático Móvel (Rotam). O caso, que aconteceu na última quinta-feira (7), véspera do Dia Internacional da Mulher, veio à tona recentemente quando um vídeo do incidente foi divulgado.
A professora, que não teve seu nome divulgado, retornava de uma pescaria no Cruzeiro de Santa Bárbara com o marido e amigos quando o grupo foi abordado pela Rotam. O marido da professora, que dirigia o carro, recebeu ordem de parada por supostamente estar em alta velocidade.
Durante a abordagem, a professora começou a gravar um vídeo com seu celular, uma vez que seu marido havia recebido voz de prisão. Um dos militares se aproximou dela e exigiu que ela entregasse o celular. Quando ela se recusou, o policial iniciou as agressões, chegando a derrubá-la no chão por duas vezes e a golpeá-la com um soco.
A vítima registrou um boletim de ocorrência e realizou exame de corpo de delito. Em resposta ao incidente, a Secretaria de Segurança Pública do Maranhão (SSP-MA) informou que o policial foi afastado das funções de rua. Além disso, a Polícia Militar do Maranhão (PMMA) instaurou uma sindicância para investigar a conduta do agente.
Este incidente levanta questões sérias sobre a conduta da polícia e a segurança dos cidadãos, especialmente das mulheres, em situações de abordagem policial. A investigação em curso pela PMMA será crucial para trazer justiça à vítima e garantir que tais incidentes não se repitam no futuro.
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública do Maranhão (SSP-MA) informou que o policial foi afastado das funções de rua. Disse ainda que a Polícia Militar do Maranhão (PMMA) instaurou sindicância para investigação da conduta do agente. Leia a íntegra:
“A Secretaria de Segurança Pública do Maranhão (SSP-MA) informa que já determinou a imediata apuração do fato e todas as providências legais estão sendo adotadas. Ressalta, ainda, que a Polícia Militar do Maranhão (PMMA) já instaurou sindicância para investigação da conduta do agente, que foi afastado das funções de rua até a conclusão do processo interno.
Por fim, a Polícia Militar destaca que cumpre suas atribuições constitucionais de polícia preventiva e ostensiva, alicerçadas em princípios de preservação da vida e respeito aos direitos humanos e não coaduna com ações que maculem a imagem da corporação”.