A prefeita de Pinheiro, Ana Paula Lobato (PDT), começou muito bem os trabalhos e em seu segundo decreto ela suspendeu o pagamento de despesas empenhadas e inscritas em restos a pagar, assim como obrigações financeiras assumidas até dia 17 de janeiro.
Entre as suspensões estabelecidas pela prefeita entraram os contratos e atas de registros dos pregões 030/2018 e 016/2020, que motivaram o afastamento do prefeito Luciano Genésio (PP) pelo TRF1, após suspeitas de desvios do FUNDEB e FNS.
Apesar de aliados e a mídia ligada ao prefeito afastado estarem tentando amenizar o clima entre o Luciano e Ana Paula, nos bastidores da política local de Pinheiro é quente que eles estão apenas mantendo às aparências até ser julgado o pedido liminar de Luciano no TRF1. Dessa forma, todo futuro político tanto de Luciano quando de Ana Paula só estará decidido após o tribunal julgar publicar a decisão sobre o pedido de retorno do prefeito.
As medidas de bloqueio de pagamentos de contratos já estabelecidos antes da chegada da prefeita interina era o de se esperar para, foi a medida correta e que todos esperavam a ser feita.
Há suspeitas, que após a decisão do TRF1 caso seja mantido o afastamento do prefeito, Ana Paula, irá rever todo secretariado e executar uma mega reforma administrativa. Por hora Ana Paula assessorada pelo seu marido, deputado Othelino Neto (PCdoB), aguardará os trâmites do processo para evitar um desgaste e perdas, no governo caso o prefeito retorne, sem falar que apesar do afastamento Luciano detém 14 vereadores debaixo da sua asa.
Desse modo, declarar guerra contra o prefeito afastado está fora dos planos de Ana Paula (Othelino). Primeiro é estancar a sangria, deixar de pagar a bonificação aos aliados do prefeito, torcer para ser mantido o afastamento e assim, contra-atacar com o poderio financeiro que o casal detém.