Nesta sexta-feira (10), o Secretário de Estado da Educação, Felipe Camarão, se reuniu com a cúpula do sindicato para discutir o fim da greve e apresentar uma proposta de reajuste de 11% aos grevistas, o que segundo ele é o teto que foi possível ofertar diante do orçamento previsto para o ano corrente.
Destacamos que o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica das Redes Públicas Estadual e Municipais do Estado do Maranhão (SINPROESEMMA) está sendo suspeito de usar a greve dos professores como instrumento político, pois nos últimos anos o silêncio da categoria foi gritante.
Mais uma vez a proposta apresentada pela SEDUC foi recusada pelo sindicato, que decidiu manter a greve, alegando que a proposta não atendia às reivindicações dos professores. O Secretário Felipe Camarão afirmou que a proposta era o máximo que o Estado poderia oferecer, mas o sindicato não aceitou e optou por manter a greve, prejudicando os alunos da rede pública de ensino.
O uso político do SINPROESEMMA tem sido uma preocupação constante para o governo do Estado do Maranhão e a população, sendo essa mais prejudicada, já que o sindicato tem uma forte influência política sendo ligado a determinadas lideranças políticas. Isso acaba por prejudicar as negociações, já que as demandas dos professores acabam sendo usadas como instrumento político em vez de serem discutidas de maneira técnica e objetiva.
Felipe Camarão anunciou que na segunda-feira (13) haverá uma nova reunião com a cúpula do SINPROESEMMA e Ministério Público, além de outra reunião com representantes do judiciário, para tentar chegar a um acordo e acabar com a greve que já dura algumas semanas.
É importante que o SINPROESEMMA pare de usar a greve como instrumento político e comece a trabalhar em conjunto com o governo do Estado para encontrar soluções para as demandas dos professores. Afinal, a greve só prejudica os alunos e coloca em risco o futuro da educação no Estado do Maranhão.