A educação em Palmeirândia tem sido um tema de contínua preocupação para a população e tem se intensificado pelas práticas problemáticas da gestão do prefeito Edilson da Alvorada. Em meio a grandes e recorrentes desastres administrativos, a má gestão tem se destacado como um entrave significativo no avanço da educação do município.
Em uma gestão caracterizada por uma centralização excessiva de poder, o prefeito Edilson tem demonstrado práticas preocupantes. Com secretários que parecem cumprir um papel mais decorativo do que funcional, há uma percepção de que a administração, em todas as secretarias, é, na verdade, diretamente comandada pelo prefeito. Esse cenário impacta gravemente a educação municipal, ao ponto de faltar merenda escolar na maioria da rede municipal de ensino.
As críticas da população têm aumentado. Entre elas, destaca-se a denúncia do vereador Silvado, que revelou a oferta de banana com farinha como merenda em uma das escolas locais, um indício contundente da precariedade no fornecimento de alimentação aos estudantes.
Para 2023, foi assinado o contrato Nº 013/2023 com a empresa HIPER MORIÁ EIRELI-ME para fornecimento e distribuição de gêneros alimentícios, pelo valor de R$ 568.462,85 (quinhentos e sessenta e oito mil, quatrocentos e sessenta e dois reais e oitenta e cinco centavos). Esse contrato, celebrado com o intuito de atender ao Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), entrou em vigência no dia 16 de fevereiro, com previsão de término em 31 de dezembro. No entanto, apesar dos pagamentos já efetuados, totalizando R$ 149.479,38 (cento e quarenta e nove mil quatrocentos e setenta e nove reais e trinta e oito centavos), distribuídos em três parcelas, a falta de merenda persiste.
Os pagamentos ao fornecedor foram divididos da seguinte forma:
- Em 21/03/2023, foram pagos R$ 65.001,20 (sessenta e cinco mil e um reais e vinte centavos);
- Em 23/05/2023, foram pagos R$ 42.999,76 (quarenta e dois mil novecentos e noventa e nove reais e setenta e seis centavos);
- Em 14/06/2023, foram pagos R$ 41.478,42 (quarenta e um mil quatrocentos e setenta e oito reais e quarenta e dois centavos).
Nesse contexto de crise, a gestão municipal permanece silenciosa, sem apresentar esclarecimentos ou buscar soluções efetivas para os problemas. Para além da falta de merenda, recentemente, veio à tona a notícia da iminente demissão em massa de professores e outros trabalhadores contratados da educação, um fato confirmado dias após a nossa denúncia.
As consequências desse cenário são devastadoras, deixando pais e mães de família desamparados, sem saber se poderão ou não retornar aos seus postos de trabalho. E, acima de tudo, compromete o futuro dos estudantes palmeirandenses, que, sem uma educação de qualidade, terão seus sonhos e oportunidades limitados.
É urgente que medidas sejam tomadas para reverter esse cenário. A educação é um direito fundamental e deve ser tratada como prioridade pela administração pública. A população de Palmeirândia merece, e exige, melhor.