A cidade de Paço do Lumiar, sob a administração da prefeita Paula Azevedo (PCdoB), está vivendo momentos de intensa agitação política. Um crescente sentimento de revolta permeia a população luminense, motivado por uma série de acusações de corrupção que têm marcado a gestão atual. Essa insatisfação popular levou à apresentação de pedidos de afastamento da prefeita, protocolados por cidadãos junto à Câmara Municipal.
Contudo, a situação é complicada pela aparente inércia do presidente da Câmara e da maioria dos vereadores, que são aliados da prefeita. Há preocupações de que esses pedidos possam ser ignorados ou “engavetados”, limitando as chances de um processo de fiscalização e investigação mais rigoroso.
Aliado de primeira linha da gestora, o presidente da Câmara, Jorge Maru, é acusado por populares de omisso e que deverá arquivar todas as denuncias que chegarem na Câmara contra a prefeita.
As acusações que pesam contra a prefeita Paula Azevedo são sérias. Relatos indicam uma série de escândalos de corrupção que têm acontecido durante sua gestão, a ponto de atrair a atenção da Polícia Federal. As investigações realizadas pela PF e pelo Gaego revelam prejuízos substanciais aos cofres municipais, que ultrapassam a impressionante marca de R$ 10 milhões.
Confira os extratos de transações de ações suspeitas realizadas pela gestão Paula Azevedo com uma empresa envolvida no escândalo:
Essa situação alarmante levou à apresentação de dois pedidos formais de afastamento da prefeita. O primeiro foi protocolado no dia 12 de dezembro e o segundo no dia 19 do mesmo mês. Ambos os pedidos emergem como uma resposta à inércia e omissão da Câmara de Vereadores em tomar medidas para afastar a prefeita, uma ação vista como essencial para permitir uma fiscalização mais efetiva dos possíveis danos causados pela suposta quadrilha, que envolveria a prefeita e membros de sua família.
A situação em Paço do Lumiar permanece tensa e incerta. A população, agora mais do que nunca, exige transparência e justiça, aguardando ansiosamente por uma resposta concreta das autoridades municipais.
