Blog Joerdson Rodrigues

Dinastia Gonçalo: Sem confiar em aliados, prefeito de Santa Rita anuncia sobrinho para sucedê-lo

Prefeito Hilton Gonçalo ao lado do possível sucessor Milton Gonçalo

A política na cidade de Santa Rita parece seguir um roteiro digno de uma saga familiar, onde a ganância e a desconfiança se entrelaçam no tecido do poder. Recentemente, essa trama ganhou um novo capítulo com a indicação do sobrinho do atual prefeito, Dr Hilton Gonçalo, para sucedê-lo no cargo.

A escolha do Dr Hilton Gonçalo em indicar seu sobrinho, Milton Gonçalo, para a prefeitura não é um mero acaso. Ela reflete uma profunda desconfiança nas alianças políticas, em Santa Rita, a confiança parece ser um artigo de luxo, reservada apenas aos laços de sangue, ou seja, se não for da família não pode ser candidato do grupo.

Foto reprodução: Instagram

A ambição do Dr. Hilton Gonçalo em manter o poder dentro da família revela uma face da ganância política. A escolha de um parente como sucessor não é apenas uma questão de confiança, mas também um meio de garantir que o poder permaneça nas mãos de um círculo restrito.

Embora a indicação familiar não tenha sido uma surpresa para os habitantes de Santa Rita, ela levanta questões sobre a saúde da democracia na cidade. A sucessão familiar é vista por muitos como um sintoma de uma política oligárquica, onde poucos detêm o controle.

Com esta decisão, Santa Rita caminha para se tornar mais uma cidade controlada por uma oligarquia familiar. A alternância de poder, um pilar fundamental da democracia, parece estar comprometida, colocando em risco a representatividade e a diversidade na gestão política.

A sucessão na Prefeitura de Santa Rita é um reflexo preocupante de como a ganância e a desconfiança podem moldar as estruturas de poder. A continuidade do domínio da família Gonçalo sobre a política local não apenas desafia os princípios democráticos, mas também levanta dúvidas sobre o futuro político e social de Santa Rita. À medida que a cidade se encaminha para mais um ciclo eleitoral, fica a questão: até que ponto a democracia pode prosperar em um terreno fértil para a oligarquia?

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