A Câmara Municipal de Pinheiro abriu um processo licitatório para a aquisição de materiais de expediente, limpeza e gêneros alimentícios, com um orçamento que permanece em sigilo. A licitação, que ocorrerá no dia 25 de fevereiro de 2025, tem como objetivo atender às demandas da Casa, mas a falta de transparência no valor estimado dos gastos da licitação põe em cheque os primeiros passos da gestão do presidente da Câmara, Edinildo Rodrigues (Solidariedade), aliado do prefeito André da Ralpnet (Podemos), têm gerado desconfiança entre a população.
O edital, publicado recentemete, prevê a compra de itens como agendas, canetas, pastas, detergentes, água sanitária, alimentos e outros produtos essenciais para o funcionamento da Câmara. No entanto, o valor estimado de gastos para o contrato não foi divulgado, o que levanta questionamentos sobre a transparência do processo. A justificativa para a aquisição é a necessidade de garantir a continuidade das atividades administrativas e a manutenção de um ambiente limpo e organizado. Porém, a falta de detalhes sobre o orçamento e a forma como os recursos públicos serão utilizados têm causado estranheza entre os cidadãos.
A gestão do vereador Edinildo Rodrigues, que assumiu a presidência da Câmara com o apoio total do prefeito André da Ralpnet, iniciou-se com polêmicas desde o início, outro ponto a ser observado é o atraso nos inícios dos trabalhos legislativos que vem chamando atenção. A licitação sigilosa é mais um ponto que alimenta a desconfiança da população em relação à administração da Casa. Muitos questionam por que o valor estimado não foi divulgado e se há algum interesse oculto por trás dessa falta de transparência.
Além disso, o edital estabelece que o critério de julgamento será o menor preço, o que, em tese, garantiria a economicidade do processo. No entanto, a ausência de informações sobre o orçamento total e a possibilidade de negociações após a abertura das propostas levantam dúvidas sobre a real eficiência e transparência do processo.
Veja o edital