Vereador Higino Neto ao lado da sua esposa

Vereador de Balsas se revolta com corte de supersalário da esposa após decreto municipal

O município de Balsas, no Maranhão, vive um momento de transformação administrativa sob o comando do prefeito Alan da Marissol (PRD), que assumiu a gestão com a promessa de moralizar a coisa pública. Com foco em eficiência, redução de gastos e mais investimentos em serviços para a população, o prefeito vem implementando medidas que, apesar de bem recebidas pela maioria, têm causado revolta entre os “órfãos” da gestão anterior, liderada pelo ex-prefeito Dr. Erik. Um caso emblemático dessa insatisfação envolve o vereador Higino Neto (Republicanos), cuja esposa, a odontóloga Alexandra Rocha Lima Santos, perdeu um supersalário de R$ 15 mil mensais com o novo decreto municipal.

A gestão de Dr. Erik ficou marcada por privilégios a um grupo seleto de aliados, incluindo salários exorbitantes que destoavam da realidade do município. Alexandra, por exemplo, recebia essa quantia generosa enquanto o marido, Higino Neto, ocupava o cargo de secretário de Educação na época. O atual prefeito, no entanto, colocou um ponto final nesse cenário ao extinguir o seletivo que sustentava esses “supersalários”. A medida cortou benefícios de uma pequena parcela de favorecidos e alinhou as remunerações às funções desempenhadas, promovendo transparência e economia aos cofres públicos.

A reação não tardou: opositores, como o vereador Higino, demonstraram indignação com a perda de regalias que beneficiava sua família e aliados. Esse descontentamento, porém, parece não encontrar eco na população. A maioria dos moradores de Balsas apoia as ações de Alan da Marissol, enxergando nos cortes uma necessária correção de desigualdades e um passo rumo à isonomia na administração pública.

A polêmica expõe um embate claro entre o interesse de poucos e o bem-estar coletivo. Enquanto os “seletivados” da gestão passada lamentam o fim de seus privilégios, a nova administração avança com a promessa de melhorar a qualidade de vida da população, destinando recursos antes concentrados em supersalários para investimentos em serviços essenciais. Resta saber se a indignação dos opositores será suficiente para frear essa onda de mudanças ou se a moralização, enfim, se consolidará em Balsas.

O que você acha? A gestão pública deve priorizar o corte de privilégios ou manter benefícios para uma minoria?

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