Prefeito André da Ralpnet, empresário Kleber Neto e vereador Fábio Filho

BOMBA EM PINHEIRO: KM Produções, investigada pela PF por fraude em cota de gênero em São Lúis, atuou diretamente na campanha André da Ralpnet

A empresa KM Produções e Eventos LTDA de propriedade do empresário Kleber Moreira Neto, é investigada pela Polícia Federal na Operação Malversador, é apontada como peça central em um esquema criminoso de candidaturas fictícias para desviar recursos do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), do partido Podemos, em São Luís. E, em uma reviravolta chocante, o blog Joerdson Rodrigues descobriu, em investigação independente, que a mesma empresa atuou na campanha do atual prefeito de Pinheiro, André da Ralpnet, também do Podemos, levantando sérias suspeitas sobre a lisura do processo eleitoral na cidade conhecida como a “Princesinha da Baixada”.

Na última quarta-feira (14/05/2025), a Polícia Federal deflagrou a Operação Malversador, com o objetivo de desarticular um esquema que usava candidaturas femininas “laranjas” para cumprir a cota de gênero (mínimo de 30% de candidatas mulheres, conforme a Lei das Eleições) e desviar milhões do FEFC. Foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão, recolhendo celulares, computadores e documentos que podem expor a rede de fraudes.

Um caso emblemático é o de uma candidata a vereadora do Podemos em São Luís, que recebeu R$ 300 mil do fundo eleitoral, mas obteve apenas 18 votos — um custo absurdo de R$ 16.666,67 por voto. Documentos apreendidos revelam compras fraudulentas, como 1 milhão de santinhos e 50 mil bottons, que nunca foram usados em campanha, além de indícios de lavagem de dinheiro por meio de empresas “fantasma”. A Justiça Eleitoral já determinou a suspensão de funções partidárias do principal investigado e autorizou o compartilhamento de provas para Ações de Investigação Judicial Eleitoral (AIJEs), que podem resultar na cassação da chapa de vereadores do Podemos na capital.

A investigação do blog Joerdson Rodrigues foi além e revelou que a KM Produções, pivô do escândalo em São Luís, também trabalhou na campanha de André da Ralpnet, eleito prefeito de Pinheiro em 2024 pelo Podemos. A empresa aparece na prestação de contas do prefeito, levantando a suspeita de que o mesmo modus operandi — candidaturas fictícias para burlar a cota de gênero e desviar recursos — pode ter sido aplicado na Baixada Maranhense.

Com base nas evidências da Operação Malversador, é possível supor que a KM Produções tenha replicado o esquema em Pinheiro, usando candidatas “laranjas” para cumprir formalmente a cota de gênero, enquanto os recursos do FEFC eram desviados para outros fins. A denúncia de uma candidata em São Luís, que admitiu ter sido usada como laranja, reforça a gravidade do caso e pode ser um prenúncio do que será descoberto em Pinheiro.

O escândalo da cota de gênero não é novidade no Brasil. Desde 2020, mais de 230 vereadores foram cassados por fraudes similares, e a Súmula nº 73 do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) estabelece que candidaturas fictícias — marcadas por votação zerada, ausência de campanha ou movimentação financeira irrisória — podem levar à cassação de chapas inteiras. Em São Luís, a chapa de vereadores do Podemos está na mira, e, em Pinheiro, a situação de André da Ralpnet pode ser abalada caso as investigações da PF avancem.

Com os materiais apreendidos pela PF, a investigação pode ganhar novos rumos e chegar a Pinheiro, colocando o prefeito André da Ralpnet e sua gestão em xeque. O blog Joerdson Rodrigues seguirá acompanhando o caso de perto, trazendo atualizações exclusivas. A pergunta que fica é: até onde vai essa rede de fraudes eleitorais no Maranhão? E quem mais será atingido?

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