A dança das aprovações: Fred em alta, Julinho na corda bamba e Brandão se mantém firme
Os termômetros políticos começaram a ferver na Grande Ilha. Em Paço do Lumiar, São Luís e São José de Ribamar, as pesquisas recentes estão mexendo com as engrenagens da pré-campanha. E como manda a cartilha da política de interior, números não são apenas estatísticas: são sinais claros de quem está no jogo para vencer — e de quem pode ficar pelo caminho.
Comecemos por Paço do Lumiar, onde o prefeito Fred Campos (PSB) está com a faca, o queijo e, agora, a aprovação popular nas mãos. Segundo levantamento do Instituto Exata, 81% da população aprova sua gestão. Em linguagem política, isso significa segurança para avançar no jogo eleitoral com autoridade — e pavimentar o caminho para um discurso de continuidade.
Em São Luís, o prefeito Eduardo Braide (PSD) também nada em águas tranquilas. Com 74% de aprovação, conforme a Completa Pesquisas, Braide reforça a imagem de bom gestor da capital e se posiciona com força para os embates que vêm pela frente, inclusive pensando no tabuleiro estadual de 2026.
Já em São José de Ribamar, o clima é de alerta. O prefeito Dr. Julinho (PL), que venceu em 2024 com 54,1% dos votos, amarga agora 61,6% de desaprovação. É um baque. E pior: a rejeição já supera a aprovação — algo que, no interior, costuma ser um sinal vermelho piscando alto. O desgaste é evidente e a base política do prefeito sente o baque. A pergunta que ronda os bastidores é: haverá tempo e estratégia para reverter essa maré?
Enquanto isso, o governador Carlos Brandão (PSB) respira tranquilo em meio ao tumulto local. Em Ribamar, 58,2% da população avalia positivamente sua gestão, o que mostra que, mesmo com problemas nas prefeituras, o governo estadual se mantém blindado — ao menos por enquanto.
Com a pré-campanha esquentando, novos dados devem surgir, alimentando alianças, traições, promessas e articulações que fazem o sangue da política do interior pulsar. É temporada de números, mas também de narrativas. E quem souber contar a melhor história — com aprovação em alta e discurso afiado — sairá na frente.