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BOMBA! Jonas Magno já pagou R$ 1,4 milhão a empresa de Teresina por suposto fornecimento de medicamentos e insumos hospitalares para saúde de Rosário

Prefeito de Rosário, Jonas Magno (PDT)

A população de Rosário, na região metropolitana de São Luís, enfrenta uma situação alarmante: a constante falta de medicamentos e insumos hospitalares em unidades de saúde do município, apesar de vultosos gastos públicos com esse setor. Após denúncias recebidas em nossa central, o blog Joerdson Rodrigues investigou e constatou que a gestão do prefeito Jonas Magno (PDT) destinou, em apenas dois meses, cerca de R$ 1,4 milhão a uma empresa de Teresina para fornecimento desses itens. Mesmo assim, a saúde pública municipal segue marcada por reclamações e deficiências.

De acordo com documentos oficiais, a Prefeitura de Rosário firmou o contrato nº 160867/2025 com a empresa MAIS SAÚDE EIRELI, sediada em Teresina, Piauí, no valor de R$ 3.979.004,58 (três milhões, novecentos e setenta e nove mil, quatro reais e cinquenta e oito centavos). O contrato, com vigência de 12 meses, tem como objetivo garantir o fornecimento de medicamentos e insumos hospitalares para atender às demandas da Secretaria Municipal de Saúde. Curiosamente, o contrato é originado de uma adesão à Ata de Registro de Preço do pregão eletrônico nº 29/2023, realizado pelo município de Presidente Dutra, o que levanta questionamentos sobre a transparência e a adequação do processo.

Em apenas dois meses, a gestão de Jonas Magno realizou 16 ordens de pagamento à MAIS SAÚDE EIRELI, totalizando R$ 1.469.250,67 (um milhão, quatrocentos e sessenta e nove mil, duzentos e cinquenta reais e sessenta e sete centavos). Esse montante, pago em tempo recorde, não se reflete na realidade enfrentada pela população. Moradores relatam dificuldades para encontrar medicamentos básicos no hospital municipal e nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), o que compromete o atendimento e expõe a fragilidade do sistema de saúde local.

A discrepância entre os altos valores pagos e a persistente escassez de insumos levanta sérias questões sobre a gestão dos recursos públicos e a fiscalização do contrato. Por que, mesmo com quase R$ 1,5 milhão desembolsado, a população continua desassistida? Há falhas no planejamento, na entrega dos produtos ou na fiscalização dos serviços prestados pela empresa contratada? Essas são perguntas que a administração de Jonas Magno precisa responder com urgência.

O blog Joerdson Rodrigues continuará acompanhando o caso e cobrando esclarecimentos das autoridades. A saúde é um direito fundamental, e a população de Rosário merece transparência e eficiência na aplicação dos recursos públicos.

Veja o contrato da Mais Saúde com a prefeitura de Rosário

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