Prefeito de Pinheiro André da Ralpnet (Podemos)

Prefeito Cupim: André da Ralpnet autoriza corte de palmeiras no Parque do Babaçu; veja o vídeo:

O Parque do Babaçu, um dos principais cartões-postais de Pinheiro, na Baixada Maranhense, está sob ameaça. O que deveria ser um espaço preservado e revitalizado, como prometido pelo prefeito André da Ralpnet (Podemos) durante sua campanha, transformou-se em um cenário de descaso e destruição. Em uma decisão polêmica, o prefeito autorizou, nesta semana, o corte de palmeiras centenárias – símbolos da cidade e o parque – para a instalação de uma estrutura provisória para as festas juninas. A medida, além de desrespeitar a história e a identidade pinheirense, pode configurar crime ambiental, violando leis estaduais e municipais que protegem as florestas de babaçu.

O Parque do Babaçu é mais do que um ponto turístico: é um patrimônio natural e cultural de Pinheiro. Suas palmeiras, faz parte do ecossistema local, são protegidas por legislações como a Lei Estadual 4.734/86, que proíbe expressamente a derrubada de babaçus no Maranhão, e a Lei Municipal 7888/2022, que reforça a preservação dessas florestas como garantia de sustentabilidade para comunidades tradicionais e o meio ambiente. A decisão do prefeito André da Ralpnet de sacrificar essas árvores para uma estrutura temporária é vista como um desrespeito à história da cidade e ao sentimento de pertencimento da população.

Pela primeira vez na história de Pinheiro, um gestor municipal toma uma atitude tão drástica contra a vegetação nativa do parque. “Destruir o que temos de mais simbólico é apagar a história da cidade”, lamentou um pessoa que pediu para não ser identificada. A indignação é compartilhada por ambientalistas e cidadãos, que apontam a falta de diálogo e planejamento na gestão do prefeito.

A derrubada das palmeiras não é apenas uma questão cultural, mas também legal. A legislação maranhense é clara: o corte de babaçus é proibido, salvo em casos específicos com autorização ambiental prévia. A ação da prefeitura, aparentemente realizada sem consulta aos órgãos competentes, pode configurar crime ambiental, sujeitando os responsáveis a multas e até processos judiciais. Além disso, a destruição da vegetação nativa compromete a biodiversidade local e desrespeita as comunidades tradicionais que dependem do babaçu para sua subsistência.

Durante sua campanha, André da Ralpnet prometeu revitalizar o Parque do Babaçu, transformando-o em um espaço de lazer e preservação para as futuras gerações. No entanto, o que se vê é o oposto: a degradação de um patrimônio que deveria ser motivo de orgulho para Pinheiro. A escolha de priorizar uma estrutura temporária para festas juninas em detrimento de um símbolo histórico demonstra, segundo críticos, uma visão míope e descompromissada com o futuro da cidade.

A população de Pinheiro merece respostas. É hora de cobrar ações que respeitem a história, a cultura e as leis que protegem o meio ambiente. O Parque do Babaçu não é apenas um espaço físico – é a memória viva de uma cidade que não pode ser apagada.

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