Mais uma bomba acaba de explodir na cidade de Balsas. Um verdadeiro escândalo envolvendo dinheiro público: o show do cantor Natanzinho Lima, previsto para a 72ª Festa do Vaqueiro, custará nada menos que R$ 800 mil aos cofres do município — um valor que escandaliza ao ser comparado com os cachês pagos por outras cidades para o artista.
Enquanto Balsas paga quase um milhão de reais, o mesmo artista se apresentou por valores muito menores em outras cidades, por exemplo:
- Rosário/MA (13/05/2025): R$ 400 mil.
- Lima Campos/MA (13/12/2024): R$ 300 mil;
O contrato foi firmado com a empresa NL Produções Artísticas LTDA, sob o pretexto de exclusividade, por meio do Processo Administrativo nº 0605.01/2025 e culminou no Contrato nº 258/2025.
Os dados são claros: o valor pago por Balsas é até 167% mais alto! E o mais chocante: nesses outros eventos, Natanzinho foi contratado por outra empresa, desmascarando a falsa exclusividade da produtora contratada em Balsas.
Esse epsódio destaca a incompetência do atual secretário de cultura, o vereador licenciado Lele Show, com aval do prefeito Alan da Marissol.
A situação levanta uma hipótese alarmante: seria o superfaturamento uma manobra para desviar recursos públicos? Quem lucra com esses valores absurdos?
O que deixa todos perplexos é o fato do Prefeito Alan da Marissol ter decretado “calamidade financeira” no município, mas contrato um artista pelo dobro do valor que ele normalmente cobra para municípios.
A contratação por valor inflado e por empresa que sequer detém exclusividade do artista cheira a corrupção, e o caso já está sob investigação do Ministério Público. Caso confirmadas as irregularidades, é provável que o Ministério Público haja e exija o cancelamento do show e o ressarcimento dos valores pagos.