Prefeito de Pedro do Rosário, Toca Serra, presidente da Câmara, Junior de Tiago, e vendedor de nota Adelino Leão

BOMBA: Empresário de Pinheiro é figura central em uma suposta trama que já custou quase R$ 1 milhão para a prefeitura e a Câmara de Pedro do Rosário

Uma teia de transações suspeitas coloca o prefeito de Pedro do Rosário, Toca Serra, e o presidente da Câmara Municipal, Junior de Tiago, no centro de um escândalo que aponta para um suposto esquema de notas frias. A trama envolve a empresa A Leão Filho LTDA, sediada em Pinheiro, que teria faturado quase um milhão de reais dos cofres públicos do município em 2025, levantando sérias dúvidas sobre a legitimidade dos serviços prestados.

A empresa, de propriedade do empresário Adelino Leão Filho, natural de Pinheiro, chama a atenção pela vasta e diversificada gama de produtos e serviços supostamente fornecidos tanto para a Câmara e Prefeitura. Essa prática acende um alerta para um método já conhecido na Baixada Maranhense: a venda de notas fiscais “frias”, onde o dinheiro público é drenado para pagar por serviços e produtos que existem apenas no papel. O prejuízo para a população pode ser milionário e o impacto, devastador.

Contratos sob suspeita na Câmara e na Prefeitura

Documentos apontam que a A Leão Filho LTDA se tornou uma fornecedora “faz-tudo” para o poder público de Pedro do Rosário. Somente para a Câmara Municipal, presidida por Junior de Tiago, a empresa foi contratada para o fornecimento de equipamentos permanentes, materiais de limpeza e de expediente, água mineral, gêneros alimentícios, utensílios de cozinha e até serviços de buffet. Pelos supostos serviços, a casa legislativa repassou até o momento o total de R$ 101.869,38 (cento e um mil, oitocentos e sessenta e nove reais e trinta e oito centavos).

O volume de recursos recebidos da Prefeitura, sob a gestão de Toca Serra, é ainda mais expressivo. Apenas com o “fornecimento de equipamentos e materiais permanentes”, a empresa abocanhou a impressionante quantia de R$ 819.826,77 (oitocentos e dezenove mil, oitocentos e vinte e seis reais e setenta e sete centavos).

Somados, os repasses da Prefeitura e da Câmara para a A Leão Filho LTDA, em 2025, alcançam o montante de R$ 921.696,15 (novecentos e vinte e um mil, seiscentos e noventa e seis reais e quinze centavos). A diversidade dos contratos e os altos valores levantam a suspeita de que a empresa possa ser apenas uma fachada para desviar recursos públicos, onde as notas fiscais são emitidas sem a correspondente entrega dos produtos ou a efetiva prestação dos serviços.

Outro ponto do caso em tela se refere ao suporte e capacidade técnica da empresa para fornecimento dessa gama de material e serviços, apontando para uma possível trama, o caso deverá ser representado ao Ministério Público e o Tribunal de Contas do Estado para que seja investigado.

A prática de emitir notas frias é um crime grave que lesa diretamente o cidadão, que paga seus impostos esperando investimentos em saúde, educação e infraestrutura, mas vê o dinheiro escoar pelo ralo da corrupção. A população de Pedro do Rosário aguarda por respostas e uma investigação rigorosa por parte dos órgãos de fiscalização para esclarecer se os serviços foram de fato prestados ou se este é mais um capítulo lamentável na história de desvio de dinheiro público na região.

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