Prefeito de Apicum-Açu, Jadeco

Apicum-Açu: Gestão de Jadeco estima gastar gasta R$ 3 milhões para finalizar obras que já deveriam estar prontas

Com um investimento que ultrapassa a marca de R$ 3 milhões (três milhões de reais), a gestão do prefeito Jadeco (PL), no município de Apicum-Açu, firmou três contratos milionários para a conclusão de três escolas que há muito deveriam servir à população. A medida, embora necessária, levanta sérios questionamentos sobre a eficiência do uso do dinheiro público e o planejamento administrativo da cidade, essa é uma herança de gestões anteriores, entretanto, Jaceco enfrenta dificuldades de gestão e mesmo com esse montante poderá não concluir as obras.

A Prefeitura de Apicum-Açu, por meio da Secretaria Municipal de Educação, Ciência e Tecnologia, anunciou como vencedora da licitação a empresa Ferreira Junior Egenharia LTDA. A companhia, sediada em São Luís, capital do estado, será responsável por finalizar as obras das escolas U. I. Antônio Barbosa, U. I. Tibúrcio Pereira e U. E. Nossa Senhora do Rosário.

O valor total do contrato é de R$ 3.044.804,32 (três milhões, quarenta e quatro mil, oitocentos e quatro reais e trinta e dois centavos), dividido em três lotes:

  • Lote 1 (U. I. Antônio Barbosa): R$ 1.091.099,67 (um milhão, noventa e um mil, noventa e nove reais e sessenta e sete centavos).
  • Lote 2 (U. I. Tibúrcio Pereira): R$ 832.554,39 (oitocentos e trinta e dois mil, quinhentos e cinquenta e quatro reais e trinta e nove centavos).
  • Lote 3 (U. E. Nossa Senhora do Rosário): R$ 1.121.150,26 (um milhão, cento e vinte e um mil, cento e cinquenta reais e vinte e seis centavos).

A contratação para a “conclusão” das obras acende um alerta crítico: quanto dinheiro público já foi investido nessas construções que ficaram pelo caminho? A cifra milionária para apenas finalizar os prédios sugere que o custo original, somado ao novo contrato, representa um prejuízo para os cofres públicos e, consequentemente, para o contribuinte de Apicum-Açu.

A população, que aguarda ansiosamente por estas escolas, fica sem respostas para perguntas fundamentais: Por que as obras pararam? Houve falha no planejamento inicial, na execução ou na fiscalização? Quem são os responsáveis pelo abandono anterior dos projetos que agora consomem mais uma fortuna para serem finalizados?

A gestão do prefeito Jadeco tem o dever de prestar contas e garantir total transparência sobre todo o processo. Não basta apenas anunciar a retomada das obras; é preciso explicar o que aconteceu antes e garantir que os erros do passado não se repitam. Finalizar uma obra é uma obrigação, mas fazê-lo a um custo inflado pela ineficiência anterior é algo que merece um olhar atento dos órgãos de controle e da sociedade.

Enquanto a comunidade de Apicum-Açu espera que, desta vez, as escolas sejam de fato entregues e que as crianças possam finalmente ter um ambiente de estudo adequado, fica a reflexão sobre o preço que se paga pela má gestão. O valor de mais de R$ 3 milhões (três milhões de reais) não é apenas um número em um contrato; é o retrato de um ciclo de desperdício que precisa ser quebrado.

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