A Universidade Federal do Maranhão (UFMA) está em meio a uma crise após denúncias de transfobia, assédio moral e sexual, e outras práticas discriminatórias na Pró-Reitoria de Assistência Estudantil (PROAES). Os problemas incluem também machismo, capacitismo e perseguições políticas contra estudantes que participam do movimento estudantil.
Um dos casos mais emblemáticos é o de Andrômeda, a primeira pessoa trans a residir na Casa do Estudante em mais de uma década. Ela foi alvo de agressões transfóbicas e não recebeu apoio da universidade. A falta de ação da UFMA é vista como um reflexo da ausência de políticas afirmativas e do descaso com a segurança e dignidade das pessoas trans.
Estudantes progressistas que lideram movimentos de resistência denunciam uma perseguição política sistemática e a inércia da PROAES diante das denúncias é vista como conivência com práticas discriminatórias. A comunidade estudantil pede mudanças estruturais para assegurar justiça, inclusão e segurança para todos.
A implementação de políticas afirmativas, como cotas para pessoas trans, é vista como um passo crucial para corrigir desigualdades históricas. A comunidade aguarda ansiosa pelos próximos desdobramentos e pela posição que a instituição tomará diante das denúncias.