BOMBA! Esquema de R$ 450 milhões envolve duas empresas no mesmo endereço e único objetivo: vendas de notas fiscais frias

Avenida Daniel de La Touche, no 1º andar Edifício La Touche Center, em São Luís, esse é o endereço de duas empresas cujo verdadeiro dono é a mesma pessoa, mas no papel, as duas firmas estão registradas em nomes dos pais dele, que atuam como “laranjas” no esquema de comercialização de notas fiscais frias.

As empresas em questão são a “PRIME PRESTADORA” e ” CRISTAL SERVICOS E CONSTRUTORA LTDA”, o esquema é tão escancarado que uma empresa fica na sala 106 e a outra na sala 103 – uma do lado da outra, no mesmo corretor do Edifício La Touche Center.

Conforme dados do Sistema de Acompanhamento de Contratações Públicas (SACOP) do Tribunal de Contas do Estado e do Mural de Contratos (SINC-Contrata), também do TCE-MA, são centenas de contratos para inúmeras finalidades de prestação de serviços que abrangem mais de 30 prefeituras no Maranhão ao longo dos últimos oito anos.

A Prime começou a “operar” em março de 2017 na Fernando Falcão, quando abocanhou seu primeiro contrato com o objetivo de “prestação dos serviços de limpeza hospitalar, higienização e conservação em dependências médicohospitalares, com a disponibilização de mão de obra”.

Já a empresa Cristal teve atuação dois anos antes, em julho de 2015, na prefeitura de Jatobá, onde ganhou contrato para prestação de serviços de infraestrutura.

O esquema já ultrapassa mais de R$ 450 milhões ao longo desses últimos 8 anos.

– Uma leva a outra e vice-versa

Desde então, as duas empresas começaram a se envolver em eleições municipais e, após isso, ganham contratos de forma desenfreada em prefeituras maranhenses, no que parece ser um “esquema sincronizado”.

Pelas as prefeituras que a “Prime” chega para prestação de um determinado tipo de serviço público, leva consigo a irmã: a empresa “Cristal” que também ganha contratos para outro tipo de finalidade, e vice-versa. O esquema parece ser uma espécie de “consorcio do crime” envolvendo dinheiro público.

Conforme apuração do Blog do Domingos Costa, as empresas já são investigadas em muitos municípios pelo Ministério Público do Maranhão por suspeita de direcionamento de licitação, superfaturamento e/ou a existência de eventual esquema de emissão e venda de notas fiscais fictícias, ou “frias”, nas quais os serviços declarados não são prestados ou os produtos discriminados não são entregues.

Fonte: Blog Domingos Costa

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