Prefeito de Matinha, Nilton Everton ao lado do vice-prefeito Cabeça de Sebastião

MPMA investiga Equatorial e gestão de Nilton Everton por cobrança de taxa de iluminação sem serviço prestado em povoados de Matinha

Promotoria converte denúncia em Procedimento Administrativo para apurar se moradores dos povoados Bonfim e Monte Verde pagam por um serviço que não recebem da Equatorial e da gestão do prefeito Nilton Everton (PRD).

O Ministério Público (MPMA) acendeu uma luz de alerta sobre a Cobrança de Iluminação Pública (CIP) em dois povoados do município: Bonfim e Monte Verde. O Promotor de Justiça, Dr. João Viana dos Passos Neto, converteu uma “Notícia de Fato” em Procedimento Administrativo para investigar se os moradores desses povoados estão pagando a taxa de iluminação sem, de fato, receberem a prestação do serviço.

A decisão, formalizada na Portaria nº 10001/2025, levanta uma grave suspeita de cobrança indevida por parte da prefeitura de Matinha e da concessionária de energia, a Equatorial Maranhão.

O que está sendo apurado?

A CIP, que geralmente vem na conta de luz, é destinada a custear a instalação, manutenção e expansão da iluminação nas vias públicas. Se a denúncia for comprovada, significaria que os moradores de Bonfim e Monte Verde estão arcando com um custo sem o benefício correspondente — ou seja, pagando para ficar no escuro.

O Ministério Público age em defesa dos interesses sociais e individuais indisponíveis da população. A medida demonstra o compromisso da Promotoria em garantir que os serviços essenciais sejam prestados com a devida contrapartida do cidadão.

Próximos passos: prefeitura e Equatorial na mira

Para dar seguimento à investigação, o Promotor de Justiça determinou providências preliminares urgentes, solicitando esclarecimentos formais tanto da Prefeitura Municipal de Matinha quanto da Equatorial Maranhão.

As autoridades e a empresa terão que fornecer:

  1. Esclarecimentos formais sobre a cobrança da CIP sem a efetiva prestação dos serviços.
  2. Um plano de trabalho para a instalação imediata de iluminação pública nos povoados afetados.
  3. Documentação detalhada sobre os valores arrecadados pela CIP e os critérios usados para a cobrança.

O Procedimento Administrativo é uma etapa fundamental para a coleta de provas e para a completa elucidação dos fatos. Se confirmada a irregularidade, o MP poderá tomar medidas cabíveis para defender os direitos dos consumidores e garantir que a iluminação pública chegue a quem está pagando por ela.

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