A morosidade no caso Afrânio Vitor Trindade Serra vem chamando atenção de juristas e da sociedade civil. O Ministério Público Estadual, em manifestação oficial, solicitou nova prorrogação de 90 dias para conclusão do inquérito, alegando pendências em laudos periciais e oitivas de testemunhas.
O caso, contudo, já ultrapassa o limite da razoabilidade: trata-se de um homicídio qualificado em via pública, ocorrido há meses, e ainda sem denúncia formal nem definição de autoria.
Nos bastidores, cresce o rumor de que a lentidão não é mero acaso, mas resultado de pressões externas e de interesses poderosos.
Fontes ligadas à segurança pública afirmam que diligências cruciais são constantemente adiadas para evitar atingir figuras com peso político e econômico. A impressão geral é que o caso Afrânio parou onde começa a influência, e que a Justiça anda devagar quando há poderosos por perto.