Professores da rede municipal de ensino em São Vicente Ferrer entram em greve após prefeito se nega a pagar reajuste salarial e ameaçar com redução de salários

Aconteceu na manhã desta segunda-feira (07), uma assembleia do SINPROESEMMA, na escola municipal Educandário, no centro de São Vicente Ferrer, onde os professores sindicalistas decidiram suspender a volta às aulas na rede municipal de ensino.

A decisão partiu após representantes do sindicato se reunirem com o prefeito Adriano Freitas (DEM), na última sexta-feira (04), onde ele se negar a pagar o reajuste salarial dos professores ou quaisquer pendencias. O prefeito foi além e, com a procuradora do município e o contador, ele anunciou que reduzirá possivelmente o salário dos professores, pois segundo eles as contas não estão fechando, o recurso que o município vem recebendo da educação, não está dando para pagar à folha de pagamento.

O prefeito vem travando uma forte queda de braço com o sindicato desde início da sua gestão, contudo, ele vem se negando atender todas as reivindicações de classes, se negando a dialogar.

Os professores reivindicam que o prefeito Adriano conceda o reajuste integral autorizado pelo Jair Bolsonaro, que assinou, na última sexta-feira (04), portaria que estabelece o novo valor do Piso Salarial Profissional Nacional para os Profissionais do Magistério Público da Educação Básica. O piso da categoria para 2022 será de R$ 3.845,63.

O reajuste de 33,24% é a maior correção salarial concedida à categoria desde o surgimento da Lei do Piso, em 2008. Um total de 1.726.099 docentes terão direito ao novo piso, conforme o Ministério da Educação.

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