Polícia indicia João Batista Segundo por crimes; confira

Pré-candidato a prefeito de Pinheiro e suplente de deputado é suspeito de praticar os crimes de peculato e lavagem de dinheiro; ele teria usado empreiteira em suposto esquema para faturar milhões de prefeituras maranhenses em licitações suspeitas de fraude.

O empresário João Batista Gonçalves de Castro Segundo, suplente de deputado estadual pelo Patriota, foi indiciado pela polícia sob suspeita de utilizar a empreiteira J B Construções em suposto esquema de corrupção no Maranhão. A situação só não é pior porque as investigações foram suspensas pelo desembargador Antônio Fernando Bayma, do Tribunal de Justiça do Maranhão.

Pré-candidato a prefeito de Pinheiro, Batista Segundo é apontando nas investigações com um dos integrantes de uma organização criminosa que teria desviado milhões dos cofres das prefeituras maranhenses em licitações suspeitas de fraude. Ele também pode responder pelos crimes de peculato e lavagem de dinheiro.

Ele chegou a ser alvo de busca e apreensão durante a Operação Maranhão Nostrum, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial no Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) em outubro de 2021, e foi preso em flagrante, por posse ilegal de arma de fogo, na ação. Após pagamento de R$ 6 mil de fiança, foi colocado em liberdade provisória.

Além de João Batista Gonçalves de Castro Segundo, a J B Construções tem como sócio o empresário João Batista Gonçalves de Castro. De acordo com o inquérito ao qual tivemos acesso, entre os anos de 2014 e 2018, a empreiteira em questão teria sido contratada pelos municípios maranhenses de Araguanã, Carutapera, Centro do Guilherme, Maranhãozinho e Zé Doca, os quais, conforme as denúncias, também firmaram contratos com várias outras empresas investigadas.

Consta nas investigações que a J B Construções participou de dois procedimentos licitatórios realizados pela Prefeitura de Carutapera/MA nos quais também “concorreram” as empresas investigadas Atos Engenharia e Tencol, ambas supostamente ligadas ao mesmo núcleo empresarial.

O relatório de análise revelou que, no período apurado, a empreiteira, sem justificativa aparente razoável, teria sido remetente e/ou beneficiária de valores vultuosos transacionados com pessoas físicas ligadas investigadas e que, em tese, fariam parte do núcleo de “laranjas” da organização criminosa, bem como de empresas investigadas no suposto esquema.

A mesma organização tenta se apossar dos cofres da prefeitura de Pinheiro e, para isso, deve bancar a candidatura de João Batista      Segundo, que hoje estaria atuando como uma espécie de ‘operador’ do município de Palmeirândia, que é administrado pelo prefeito Edilson da Alvorada (Republicanos) e pode, inclusive, figurar no polo das investigações.

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