Em um evento que ocorreu na manhã desta segunda-feira (6jan), o vice-governador Felipe Camarão (PT) representou o governador Carlos Brandão (PSB) na cerimônia de posse dos deputados Edson Araújo, Catulé Junior, João Batista Segundo e Keke Teixeira. Este evento aconteceu um dia após Camarão ter almoçado com o irmão do governador e articulador político do clã Brandão, Marcus Brandão, um momento que simboliza a tentativa de consolidar a união entre os grupos dinistas e brandonistas, cujas relações estão estremecidas.
Este ato cerimonial não foi apenas uma formalidade, mas um ponto de partida para um novo ciclo político no Maranhão. A estratégia adotada visa fortalecer a colaboração entre os dois grupos, que agora devem unir forças para enfrentar desafios vindos de potenciais adversários ao governo estadual. Entre os mencionados como ameaças estão o ex-prefeito de São Pedro dos Crentes, Lahésio Bonfim (Novo), o prefeito da capital, Eduardo Braide (PSD), e uma possível aliança entre o deputado Othelino Neto (Solidariedade) e senador Weverton Rocha (PDT).
O início de 2025 marca, portanto, o recomeço de uma nova trajetória para o grupo que emergiu vitorioso nas eleições de 2022 enbeçado por Brandão. A união entre dinistas e brandonistas, se bem-sucedida, pode redefinir o panorama político do Maranhão, garantindo governabilidade e estabilidade para os próximos anos.
A cerimônia de posse não foi apenas um ritual de passagem, mas um claro sinal de uma nova era política no Maranhão. Com essa união, os grupos políticos esperam neutralizar ameaças e consolidar seu poder, visando um governo estável e eficiente. A política maranhense continua a ser um cenário dinâmico, onde alianças e estratégias podem mudar o rumo do estado.